Doenças típicas do verão: viroses, dengue e pressão baixa preocupam autoridades de saúde
Com a chegada do verão, o aumento de casos de doenças como viroses, dengue e hipotensão (pressão baixa) tem mobilizado órgãos de saúde em todo o país. No Paraná, surtos dessas doenças têm gerado alerta e levado à intensificação de medidas preventivas.
Crescimento expressivo de casos de viroses
Regiões litorâneas do Brasil enfrentam uma alta nos casos de viroses. No Litoral do Paraná, entre 1º e 13 de janeiro, foram registrados 5.439 atendimentos relacionados a essas enfermidades, representando um aumento de 306% em relação ao verão de 2023/2024.
Para reduzir a disseminação das viroses, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) reforça medidas como:
- Lavar as mãos com água e sabão, especialmente antes de comer e após usar o banheiro.
- Consumir apenas água e alimentos de procedência confiável.
- Evitar bebidas de origem duvidosa e locais impróprios para banho.
- Usar máscara ao apresentar sintomas gripais e proteger a boca e o nariz ao tossir ou espirrar.
A Sesa destaca que pessoas com diarreia devem evitar manipular alimentos e procurar atendimento médico ao notar sinais de desidratação, como boca e olhos secos, pele murcha e fraqueza, especialmente em crianças e idosos, que são mais vulneráveis.
Dengue: a preocupação com o sorotipo DENV-3
Outro destaque no cenário epidemiológico é a dengue. O reaparecimento do sorotipo DENV-3 no Paraná intensifica os cuidados devido à possibilidade de quadros mais graves em pessoas infectadas por diferentes sorotipos.
Desde o início do período epidemiológico, em 28 de julho, foram analisadas 6.121 amostras no estado, com 104 casos confirmados de dengue. Desses, 37 pertenciam ao sorotipo DENV-1, 54 ao DENV-2 e 13 ao DENV-3.
O secretário de Saúde do Paraná, Beto Preto, reforçou a necessidade de ações preventivas:
“Eliminar recipientes que acumulem água parada, seja em ambientes domésticos, quintais ou terrenos baldios, é essencial para prevenir a proliferação do mosquito transmissor.”
Com as altas temperaturas e maior índice de chuvas, a vigilância epidemiológica e a adoção de medidas preventivas se tornam fundamentais para minimizar os impactos dessas doenças durante o verão.