O comércio varejista deve movimentar R$ 13,23 bilhões em vendas para o Dia das Mães, um aumento de 3,5% em relação ao observado na mesma data do ano passado, prevê a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Se confirmado, o volume vendido será o mais elevado desde 2015.
O Dia das Mães é a segunda principal data comemorativa no calendário do varejo, atrás apenas do Natal. “A expectativa mais positiva para a data deste ano reside na melhoria das condições de consumo da população”, apontou o economista Fabio Bentes, no estudo da CNC.
Em 2024, o ramo de vestuário, calçados e acessórios deve concentrar a maior fatia das vendas para o Dia das Mães, com previsão de faturamento de R$ 5,10 bilhões, um avanço de 2,1% em relação ao volume observado no ano passado.
Os demais segmentos com maiores participações no volume vendido serão farmácias, perfumarias e lojas de cosméticos (R$ 2,64 bilhões), móveis e eletrodomésticos (R$ 1,83 bilhão) e utilidades domésticas e eletroeletrônicos (R$ 1,63 bilhão). A maior alta ante o ano passado é esperada no ramo de hipermercados e supermercados, aumento de 6,0% ante 2023, somando R$ 1,29 bilhão.
Presentes subiram menos
A cesta com itens de consumo típicos da data deve registrar aumento de preços mais brando este ano, alta de 2,5%, menor taxa de variação desde 2020, aponta o estudo.
Em relação ao Dia das Mães do ano passado, estarão mais baratos agora os aparelhos telefônicos (-8,4%), joias (- 7,9%) e aparelhos de som (-5,1%). Na direção oposta, os principais aumentos de preços devem ocorrer nos aparelhos de ar-condicionado (+22,0%), livros (+11,5%) e tênis (+9,0%).