O homem acusado de matar o vizinho que subiu no muro para olhar sua casa, em Apucarana, ainda não tem previsão para ser julgado. O crime, que ocorreu em 9 de março de 2024, no distrito de Pirapó, completou um ano no último domingo (9) e gerou grande repercussão.
Crime foi registrado por câmeras de segurança
Agnaldo da Silva Orosco, de 42 anos, foi preso quatro dias depois de assassinar Bruno Emídio da Silva Júnior, de 33 anos. A vítima participava de uma confraternização na casa dos tios quando subiu em um suporte para botijão de gás para ver a casa vizinha. Nesse momento, foi atingida por um disparo no rosto e morreu na hora.
Câmeras de monitoramento registraram o exato momento do crime. No local, a polícia apreendeu uma espingarda calibre 12, uma pistola 380 e munições. Agnaldo fugiu após o homicídio, mas se apresentou dois dias depois e teve mandado de prisão expedido no dia 13 de março. Ele alegou à Polícia Civil que atirou por acreditar que sua casa estava sendo invadida.
Defesa tenta evitar julgamento no Tribunal do Júri
De acordo com Lucas Cardoso, advogado da família da vítima, a Justiça de 1ª instância considerou que há provas suficientes para que Agnaldo seja levado ao Tribunal do Júri. No entanto, a defesa do acusado recorreu, e o pedido está em análise pelo desembargador Miguel Kfouri Neto, do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR).
“O Tribunal de Justiça deve manter a decisão para que Agnaldo seja julgado no Tribunal do Júri”, afirma o advogado, destacando que a família de Bruno vem sofrendo muito e espera que o julgamento ocorra o quanto antes.
O TnOnline aguarda um posicionamento da defesa do acusado.
Por TNOnline.