Três homens são suspeitos de envolvimento na morte de Anderson José de Góes Alves Bueno, de 44 anos, natural de Cambira, cujo corpo foi encontrado com mãos e pés amarrados em um terreno na Rua Dr. Oswaldo Cruz, em Apucarana, na manhã do dia 29 de maio.
Segundo o delegado-adjunto da 17ª Subdivisão Policial de Apucarana, André Garcia, imagens de câmeras de segurança revelaram que o corpo foi transportado em um carrinho de mão por dois indivíduos ainda no dia 24 de maio, embora a vítima só tenha sido localizada cinco dias depois, por volta das 7h, pelo dono do terreno.
Ao lado do corpo, a polícia encontrou a carriola usada para fazer o transporte. A perícia identificou diversas lesões, incluindo ferimentos por arma branca no pescoço, nuca e tórax, além de uma perfuração no crânio compatível com disparo de arma de fogo.
As investigações apontam que Anderson foi assassinado dentro de um imóvel que funcionava como pensionato, situado na mesma rua. O local é conhecido pelo consumo intenso de crack, especialmente durante a madrugada, sendo considerado um ambiente degradado e vinculado ao tráfico e uso de drogas.
Com base nas imagens e depoimentos, os policiais identificaram três suspeitos, com idades entre 22 e 35 anos. Dois deles confessaram o crime, enquanto o terceiro negou envolvimento. De acordo com os relatos, a vítima foi espancada antes de ser morta com golpes de faca, tendo o corpo sido posteriormente descartado no terreno baldio.
A Polícia Civil destacou a audácia dos suspeitos, que não apenas mataram Anderson em um local conhecido por movimentação de usuários, como também o transportaram pela rua em plena madrugada.
Ainda conforme a polícia, a vítima possuía um histórico criminal extenso. As investigações continuam para esclarecer completamente a motivação do crime e o possível envolvimento de outras pessoas.