A Justiça Eleitoral de Apucarana absolveu o prefeito Junior da Femac (MDB) da acusação de abuso de poder político na campanha. Ele foi alvo de uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) devido a uma reunião ocorrida em 21 de agosto na Associação Cultural e Esportiva Apucarana (Acea), que supostamente favoreceu o candidato Rodrigo Recife (MDB), apoiado pelo prefeito. A ação pedia que Junior fosse considerado inelegível por oito anos, mas o juiz Rogério Tragibo de Campos julgou as acusações improcedentes nesta segunda-feira (28).
O Ministério Público Eleitoral (MPE) alegava que a reunião, que envolveu secretários e servidores municipais, teria sido um ato político para beneficiar Recife. A Justiça reconheceu que houve desvio de finalidade no evento, mas entendeu que ele não teve gravidade suficiente para afetar o resultado da eleição. Recife, inclusive, obteve apenas 23,18% dos votos, enquanto o candidato eleito teve 63,67%.
O advogado de Junior da Femac, Denner Octávio de Oliveira Dias, afirmou que a sentença confirma a defesa de que o evento foi superestimado e não impactou o processo eleitoral. A decisão ainda pode ser recorrida pelo MPE.