Na manhã desta quinta-feira (14 de novembro), uma moradora de Grandes Rios compareceu ao Destacamento da Polícia Militar para registrar um boletim de ocorrência por estelionato, após cair em um golpe que resultou em prejuízos superiores a R$ 22 mil. Segundo relatado pela vítima, o crime teve início no dia 13 de novembro, quando ela recebeu uma mensagem de texto (SMS) e, logo em seguida, uma ligação de um homem que se identificou como representante do suporte técnico do banco Bradesco. Ele informou que a mensagem recebida supostamente continha um vírus que estaria comprometendo o acesso ao aplicativo do banco, além de outras contas bancárias da vítima.
Com a justificativa de oferecer suporte, o golpista induziu a vítima a acessar o aplicativo do banco Bradesco, que foi imediatamente bloqueado após o acesso. Preocupada, a mulher entrou em contato com os canais oficiais de atendimento do Bradesco e foi orientada a registrar um boletim de ocorrência e procurar uma agência bancária para formalizar a denúncia. Apesar do bloqueio de acesso ao aplicativo, a vítima conseguiu visualizar transações financeiras fraudulentas realizadas em sua conta. Entre os débitos, foi identificado um Pix de R$ 7.999,99 enviado às 16h45 para uma conta da Caixa Econômica Federal, seguido de outras duas transações no valor de R$ 2.300,00 cada, realizadas às 16h51 e 17h05, ambas ainda em análise.
Também foram registradas mais duas transações, no valor de R$ 2.299,99 cada, às 17h08 e 17h14, que também constavam como pendentes. Além disso, uma outra fraude foi constatada em uma conta da vítima no banco Santander, de onde foi realizada uma transferência de R$ 9.800,00, por volta das 17h00 do mesmo dia. A vítima foi orientada pela Polícia Militar sobre os procedimentos necessários para dar continuidade à apuração do caso. Ela deve buscar atendimento em uma agência do Bradesco para formalizar a contestação das transações e aguardar as investigações. Golpes como esse têm se tornado cada vez mais frequentes. A Polícia Militar reforça a orientação para que os moradores não forneçam dados pessoais ou bancários por telefone e desconfiem de mensagens que solicitem acesso ou confirmação de dados bancários. Em casos suspeitos, é fundamental buscar diretamente os canais oficiais de atendimento dos bancos.