O Tribunal do Júri de Mandaguari condenou, nesta quinta-feira (10), Hellen Daniele Ferro de Oliveira Pedrini e Gislaine Elvira Stroher a 10 anos e 14 dias de prisão em regime fechado por envolvimento na tentativa de homicídio contra Rose Magna Moraes, ocorrida em 24 de fevereiro de 2023.
A vítima foi alvejada com 11 tiros, mas sobreviveu ao atentado.
Planejamento e motivação do crime
Segundo o Ministério Público, Hellen Daniele teria atraído a vítima ao local do crime com o falso pretexto de uma reconciliação após desentendimentos pessoais. Já Gislaine Stroher foi apontada como responsável por ajudar o autor dos disparos a obter a arma e munições, além de fornecer informações sobre os horários e deslocamentos da vítima.
A motivação, de acordo com os autos, teria sido ciúmes: Gislaine não aceitava o relacionamento de Rose com seu ex-companheiro.
Execução do crime
O atirador, Adenilson Gualberto Cortat, já havia sido condenado em 2024 a 15 anos de prisão. Ele aguardava Rose escondido em um carro próximo ao salão de cabeleireiro na Rua Antônio Domingos Freire, conhecida como Rua do Carvoeiro. Quando a vítima entrou em seu veículo, ele atirou diversas vezes pela janela do motorista, atingindo-a no abdômen, tórax, cabeça, pescoço e mãos.
Mesmo ferida, Rose conseguiu fugir até o salão de beleza e pedir socorro.
Julgamento
A sessão foi presidida pela juíza Ângela Karina Chirnev Pedotti Audi. O promotor Rafael Freury da Rocha, substituto de Maringá, atuou na acusação. A defesa das rés foi conduzida pelos advogados Isaltino Felício da Silva e Marcelo Bulgarelli.
Com a condenação, Hellen e Gislaine deverão cumprir pena em regime fechado, assim como Adenilson Cortat, que permanece preso em Maringá.
Por Portal Agora.