No dia 09 de junho de 2024, às 20:30 horas, na Rua Ceará, em Ivaiporã, a equipe foi acionada a comparecer no endereço mencionado, onde, supostamente, teria acontecido um furto e estava ocorrendo uma situação de ameaça. Em contato com a solicitante, ela relatou que há algum tempo o autor foi contratado para auxiliar seu pai. Porém, após alguns dias, ele desapareceu do local de trabalho sem justificativa e só reapareceu na data de 09 de junho.
A família descobriu que ele tinha um histórico de uso de drogas e internamentos. Na data mencionada, ele invadiu a casa da solicitante e subtraiu um notebook cinza da marca Dell com carregador e bolsa. O furto ocorreu quando não havia moradores na casa e a equipe policial não constatou arrombamento na residência. O acusado admitiu ter pulado o muro com cerca elétrica, que estava com um fio estourado, para furtar o notebook. Ele afirmou que foi ao local para receber o saldo de diárias remanescentes, mas como não encontrou ninguém, furtou o notebook e fugiu.
Quando a família retornou à residência, não sentiu falta do equipamento. No entanto, o autor retornou ao local querendo receber suas diárias. Os familiares explicaram que o pagamento seria efetuado na próxima terça-feira. Nesse momento, a senhora notou a falta do notebook, mas preferiu não acusá-lo e ainda lhe deu carona até a casa de sua mãe. Ao chegar no endereço, a mãe do autor recebeu a família de forma cortês.
O autor então disse a sua mãe: “Eles estão achando que fui eu quem entrou na casa deles e furtou um notebook”. E sua mãe respondeu: “E foi você mesmo. Acha que eu vou te acobertar?”. O autor então foi até um terreno baldio próximo à casa de sua mãe e apontou onde o aparelho estava escondido. Após esse momento, todos retornaram à residência e acionaram a polícia, pois não sabiam o que fazer. Quando a equipe policial chegou ao local, o autor já havia deixado a residência. Em patrulhamento pelas proximidades, o indivíduo foi localizado, abordado e preso. No momento da prisão, estava muito agressivo, sendo necessário o uso de força e técnica de imobilização, incluindo algemas.
Dentro da viatura, ele repetiu várias vezes que iria matar todos da família. Ele foi preso e encaminhado à sede da 6ª CIPM e, posteriormente, à delegacia de polícia civil.