Neste período de estiagem, a população em geral deve ampliar as medidas de conscientização e prevenção ao aumento de incêndios e queimadas. O tempo mais seco e com ausência de chuvas, comumente iniciado em maio e junho, exige cuidados da população para minimizar os efeitos desta época, que podem também gerar problemas respiratórios, gripes e alergias.
Bitucas de cigarro jogadas em margens das rodovias e estradas municipais são a principal causa de queimadas nestas áreas. A atitude configura crime de trânsito (atirar objetos do veículo em movimento é infração média), provoca danos ambientais e prejudica a visão dos motoristas.
Vale ainda ressaltar que queimar lixo e restos de poda, mesmo que em casa, também é crime, assim como realizar queimadas, ainda que para “limpeza” de terrenos para agricultura, pastagem ou loteamento.
A ajuda da população é muito importante:
Ao flagrar alguém provocando queimadas, fotografe ou grave a ação e entre em contato com a Defesa Civil ou Corpo de Bombeiros de sua cidade.
Para amenizar os efeitos da estiagem na saúde, é essencial beber muita água e aumentar a ingestão de frutas e vegetais para evitar a desidratação.
Além disso, evitar contato direto com objetos que acumulam poeira, como tapetes, cortinas e bichos de pelúcia, e mantê-los sempre limpos, assim como buscar formas de manter o ar da casa umidificado (evitando ar-condicionado, usando toalhas molhadas ou umidificadores portáteis), ajuda na prevenção de problemas respiratórios e alergias.
Em períodos de estiagem, o uso consciente da água e economia de energia elétrica valem ainda mais no combate ao desperdício. Feche a torneira enquanto escova os dentes, tome banhos mais rápidos e evite lavar o carro e a calçada com mangueira. Apague a luz quando não estiver nos ambientes e desligue a TV e aparelhos eletrônicos caso não estejam sendo usados.
