A menina Ayla Neres, 3 anos, morta a tiros pelo próprio pai, em Londrina, no norte do Paraná, adorava passar finais de semana com o homem, segundo o delegado João Reis que investiga o caso.
“A mãe relatou que a criança adorava ele. A criança gostava de passar finais de semana com ele, então a mãe nunca desconfiou de nenhuma situação. […] Nunca ouviu nenhum tipo de ameaça, como: ‘Vou te matar e matar a criança se você não ficar comigo'”, contou o delegado, em uma entrevista coletiva.
O crime aconteceu nesta segunda-feira (23). A criança foi encontrada morta dentro de um carro estacionado nesta segunda-feira (23) e a ex-companheira do homem e mãe da menina também foi alvo de disparos, e sobreviveu. Ela iria se casar no mesmo dia com o novo namorado.
Na coletiva de imprensa, o delegado também afirmou que primeiro Diego atirou na filha e depois na ex, e que após ser alvo de um disparo a mulher se fingiu de morta para que o ataque não continuasse.
“Foi quando ele entrou no carro pra sair com a criança que bateu o desespero nela, porque aí que ela percebeu que a criança estava no carro ainda. Ela, então, foi pedir por socorro pras pessoas próximas”, detalha Reis.
Diego fugiu do local do crime e foi preso horas depois em um bar da cidade, após denúncia anônima.