O maior bosque sensorial aberto urbano do mundo está localizado em Maringá e é aberto ao público. O ‘Bosque Sensorial Ana Domingues’ tem uma área total de mais 44 mil m² e ele está localizado no Bosque das Grevíleas, na Zona 5 da cidade.
O bosque de Maringá tem se transformado em um enorme pomar a céu aberto, com centenas de espécies de árvores frutíferas espalhadas por todo o terreno. A área não possui cercas, então fica aberta ao público durante todo o dia. É possível aproveitar o espaço para lazer, piqueniques, observação de pássaros e, é claro, para a colheita e o consumo de frutas à vontade.
A Funverde, organização não governamental e sem fins lucrativos focada na preservação ambiental, instituiu o projeto do Bosque Sensorial em 2009 e tem realizado um trabalho de manutenção do espaço, retirando as grevíleas mortas e as substituindo por outras espécies de árvores, principalmente frutíferas.
O local recebeu o nome de Ana Domingues como forma de homenagear a criadora da ONG e idealizadora do projeto, que morreu em 2019.
De acordo com a organização, o Bosque tem como objetivo a preservação de espécies arbóreas em extinção, a criação de um ambiente diferenciado e com especial valor paisagístico no meio urbano e a promoção da educação ambiental aos visitantes.
O projeto do bosque, escrito pelo engenheiro florestal André Furlanetto e atualmente presidido por Cláudio José Jorge, contou com a doação do terreno pela Prefeitura Municipal, que atualmente é responsável pela roçada.
Já o plantio de novas árvores e a manutenção do espaço são feitos pelos voluntários da Funverde, que realizam podas, estaqueamento, instalação de protetores de roçada e irrigação em épocas de seca prolongada.
Atualmente, o Bosque Sensorial conta com mais de 2.800 árvores plantadas, sendo mais de 100 espécies e variedades, e constitui um verdadeiro espaço rural dentro da cidade. Do ano de criação até meados de 2021, o projeto recebia doações de mudas de árvores da Viapar e assim o terreno podia ser renovado.
Com o término das operações da concessionária, a Funverde precisou passar a comprar árvores de viveiros e continua até hoje sem receber ajuda externa. Segundo Cláudio José Jorge, a organização recebe doações esporadicamente.
Com informações do GMC Online